Por volta de 1780, surgiu um grupo no qual os negros dos Engenhos de cana-de-açúcar do Vale do Cotinguiba brincavam samba-de-roda e atiravam com uma arma artesanal conhecida como Bacamarte. Atualmente o Batalhão de Bacamarteiros possui 60 integrantes, entre homens, mulheres e crianças. Os instrumentos musicais são fabricados com a madeira do jenipapo, couro de animais e sementes.
Para fabricar a pólvora, é utilizado o carvão produzido à partir da umbaúba, cachaça e enxofre. Durante os festejos juninos acontece o ritual do Pisa Pólvora, para comemorar os Santos do mês. A musicalidade e a o ritmo contagiante encantam todos que assistem as apresentações do grupo pelo país.
O Batalhão de Bacamarteiros exibe a riqueza da cultura africana disseminada por nossa região e é uma marca inconfundível da cultura de Carmópolis. Atualmente o Batalhão se apresenta nas festas juninas embelezando nosso um município com o colorido das roupas com o barulho dos tiros e a graciosidade da dança e dos repentes. Nas ruas, o colorido especial das bandeirinhas, balões e fogueiras enfeitaram a cidade.
As famílias se empenharam na decoração para participarem do concurso da rua mais arrumada, que teve como grande vencedora a Rua Luis Maciel Brito.
O Batalhão de Bacamarteiros, maior manifestação cultural do município, deu um show durante o percurso que liga o povoado Aguada a Carmópolis, e o desfile continuou pelas ruas do município, chegando ao Arraiá do Carmo com muito forró pé-de-serra, encerrando as festividades com chave de ouro.
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