As referências mais antigas sobre o território que forma hoje as terras de Carmópolis, a 47 quilômetros de Aracaju, são de 1575, quando as colunas do conquistador Cristóvão de Barros começaram a invadir Sergipe. Depois de exterminar várias nações indígenas, ele doa ao filho, Antônio Cardoso de Barros, boa parte das terras do norte de Sergipe, entre os rios Japaratuba e São Francisco.
No fim do período colonial e início do império nascia uma povoação denominada ‘Rancho’. A aldeia surgiu como um ponto de parada de feirantes que ali se aglomeravam e passavam em comboio para a antiga Mata do Bom Sucesso. Nela existia um quilombo formado por escravos que fugiam dos engenhos do Cotinguiba e atacavam os viajantes.
Depois da chegada dos padres Carmelitas, o povoado Rancho passou a se chamar Carmo. Num ponto mais alto daquelas terras foi instalada a Missão de Japaratuba e erguida a Igreja de Santana do Massacará. Mas logo depois os religiosos transferiram a missão para o Monte do Carmo de Japaratuba, algumas léguas mais adiante. Não se sabe ao certo, mais acredita-se que a transferência se deu por conta de uma epidemia de varíola. Em 1808 a população indígena nas terras que formam Carmópolis chegou a 300 pessoas.
Vila e independência.
Foi dom Marcos Antônio de Souza, vigário de Siriri, que talvez tenha sido o primeiro historiador a registrar a ‘Missão de Nossa Senhora do Carmo’, próxima ao povoado de Pirambu. Em 1894, Carmo já apresentava certo índice de progresso, ao contrário da Vila de Rosário - à qual pertencia -, mas não chegou a ser nem freguesia. De povoado, em 26 de outubro de 1894 torna-se Vila do Carmo.
Mas a categoria de vila não representou independência. A dependência econômica e política a Rosário era grande. Os proprietários do Engenho de Porções, Francisco e José Teles Maciel, lutaram contra essa situação. Rosário consumia suas rendas arrecadadas com a cobrança dos tributos, que já eram bem pesadas, e não beneficiavam o território do Carmo. Por conta dessa luta foi fundado em 19 de fevereiro de 1919 o jornal “A Voz do Povo”.
Só em 7 de novembro de 1921 é que foi criado o ‘Distrito da Paz do Carmo’ e autorizado pelo Governo de Pereira Lôbo a delimitar o seu território separando de Rosário e uma parte menor, ao norte, de Japaratuba. Mas somente no dia 16 de outubro de 1922 chega a tão esperada independência. Em 28 de março de 1938, o município é elevado à categoria de cidade e teve seu nome alterado para Carmópolis em 31 de dezembro de 1943.
QUADRILHA MASSACARÁ!!!!!!
quarta-feira, 22 de abril de 2009
HISTÓRIA DE CARMÓPOLIS... Nossa terra, nossa gente...
Carmópolis: terra do petróleo foi Rancho. Povoação do poeta José Sampaio ganhou corpo de cidade depois da chegada dos padres Carmelitas.
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ResponderExcluirGostaria de saber um pouco mais sobre esta cidade, sobre sua economia e política. Farei o concurso, preciso estar bem informada.
ResponderExcluirObrigada
Eu também vou fazer o concurso nessa cidade maravilhosa e ñ encontrei material suficiente pr fazer um estudo ainda mais aprofundado sobre Carmopolis.Vocês responssaveis pelo blog,devia recheia de informações tanto da parte histórica quanto da parte politica e cultural da cidade.
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