


A gestão “Carmópolis de Todos”, criou a Coordenadoria de Políticas Públicas para as mulheres, que vem criando condições para que a mulher sinta-se amparada legalmente nos seus direitos. A coordenadoria é uma extensão da estadual e no município tem sede própria com profissionais qualificados para combater este mal que causa adoecimento e sofrimento entre as mulheres. “ O silêncio é pior forma de combater este mal. A vítima não pode ter medo, estamos com atendimento psicológico e jurídico no Centro Administrativo onde temos uma estrutura técnica para atendermos a quem necessite de ajuda, diz a coordenadora municipal Rosângela Mesquita. É um trabalho inovador e de grande valia. Temos uma gestora mulher, sensível a estas causas, conclui a coordenadora.
Nos atendimentos às mulheres do município de Carmópolis, existe um grande número de problemas que iniciam com a família. Pais que rejeitam seus filhos, filhos que agridem suas mães por conta do uso de drogas, mulheres que lutam por uma pensão alimentícia para o menor, mulheres que são agredidas pelos companheiros alcoolizados. O amparo é necessário e impede que outras pessoas sofram violência.
Procurar ajuda
Nos casos de violência sexual é de extrema importância chegar ao serviço de atendimento em até 72 horas, prevenindo assim as doenças sexualmente transmissíveis, hepatite B, uma gravidez indesejada e até se necessário um encaminhamento a uma casa-abrigo. “ Qualquer violência contra a mulher, seja física, psicológica ou sexual deve ser combatida vorazmente. O silêncio, a vergonha e o medo já acabaram com muitas vidas. E não mediremos esforços para aplicar a Lei Maria da Penha nos casos em que a lei nos dá autoridade”, afirma advogada Beth Maia, assessora jurídica da coordenadoria.
Coordenadoria de Políticas Públicas para as Mulheres do município:
3277 1506/3277 1263
Fonte: Luciana Andrade - Assessoria de Comunicação da Prefeitura Municipal de Carmópolis.
Capelinha de melão; Caranguejo não é peixe; Atirei o pau no gato; Ciranda cirandinha; Escravos de Jó e outras...
Músicas do Folclore Brasileiro
O que são??
Ao longo da nossa história muitas formas de compor melodias, harmonias e ritmos foram inventadas. A maioria foi importada de diferentes países e transformada com criatividade pelos músicos brasileiros.
Distribuição da Música Folclórica
As danças folclóricas brasileiras e os gêneros musicais que as acompanham ocorrem, praticamente, em todo o território brasileiro. No entanto, para facilitar a localização dessas manifestações culturais, o historiador Câmara Cascudo, em seu livro Dicionário do Folclore Brasileiro, divide as atividades musicais por área de predominância.
Área do boi-bumbá: O boi-bumbá ocorre durante as festas de São João no Amazonas e Pará. O boi feito de pau e pano é conduzido por dois personagens – Pai Francisco e Mãe Catirina – e acompanhado por rabecas, espécie de violinos populares, e cavaquinhos. Nos arredores de Belém também acontece o carimbó, outra dança da região que é acompanhada de palmas e sapateados.
Área do samba: O samba ocorre na zona agrícola da Bahia e nos estados do Sudeste. O gênero reúne várias danças e é caracterizado pelo uso de instrumentos de percussão. O jongo, dança de roda, e o candomblé também são comuns nessa área. Nos jongos do interior paulista é comum o uso de atabaques menores chamados condongueiros.
Área da moda de viola: A moda de viola caracteriza-se pela constância do canto, pelo emprego de duas vozes, pela frouxidão do ritmo musical e pelo uso da viola. A viola foi o primeiro instrumento de cordas português divulgado no Brasil. Pandeiro, tamboril e flauta eram os outros instrumentos que compunham a orquestra jesuíta. A viola é o grande instrumento da cantoria sertaneja do interior de Paraná, Goiás, São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.
Área do fandango: Gênero musical de forte ocorrência no litoral sul do país, o fandango vem das velhas danças sapateadas e palmeadas. Em todo o país o baile também chamado de marujada é representado no Natal com personagens vestidos de marinheiro. A música, de influência européia, é executada por orquestra de rabeca, violão, viola, cavaquinho e banjo.
Área da cantoria: Essa é uma manifestação cultural do sertão nordestino, onde se usam a rabeca e a viola para acompanhar louvações improvisadas e desafios poéticos musicais
Área do coco: Essa é uma dança ritmada do litoral nordestino baseada na percussão de palmas e no canto coral curto. Antigamente, era dançada nos salões da sociedade em Alagoas e Paraíba. São utilizados no coco instrumentos de percussão – cuícas, pandeiros e ganzás.
Área dos autos: Auto é o nome dado aos enredos populares que tratam de assuntos religiosos ou profanos. Alagoas e Sergipe são os núcleos principais dos folguedos populares (fandangos e cheganças); dos congos e quilombos, de origem africana; dos caboclinhos e caiapós, manifestações de temática indígena; e do bumba-meu-boi de formação cabocla. O bumba-meu-boi do Nordeste vai às ruas durante as festas de Natal e Ano-Novo.
Área da modinha: Muito comum nos centros urbanos, esse ritmo compreende música instrumental, como choros. São utilizados instrumentos de sopro (flauta ou clarinete), cavaquinhos e violões. O choro foi um dos ritmos que mais contribuíram para a fixação da música carioca. Conjuntos de flauta, bandolim, clarinete, violão, cavaquinho, pistão e trombone marcaram a boêmia carioca nos últimos anos do século XIX e primeira década do século XX.
Fontes: http://www.potyguar.com.br/folclore/index_arquivos/dancasfolcloricas.htm;
http://www.musicaeadoracao.com.br/tecnicos/musicalizacao/folcloricas.h]
www.supersitesdaweb.com/folclore_brasileiro.htm
No último post sobre a série Folclore Brasileiro apresentaremos um pouco da história: Brincadeiras do folclore e Trava línguas. Aguardem!!!!!!
Curupira
O Curupira é um protetor da mata e dos animais selvagens, ha quem diga que o curupira é o duende brasileiro. No geral o curupira é pequeno, tem cabelos grandes e pés virados ao contrário.
Mula-sem-cabeça
Uma mulher tinha um romance com um padre, como castigo nas noites de quinta para sexta-feira, ela se transformava em uma animal, para ser mais especifico ela se transformava em uma mula que não tinha cabeça. Por isso ela ganhou o nome de mula-sem-cabeça.
Caipora
Segundo a mitologia tupi, é um personagem das florestas que tem o poder de atrapalhar os negócios de quem o vê. Quando um projeto sai errado, se diz que seu autor viu o Caipora, ou Caapora. Em algumas regiões, é um indiozinho de pele escura. Em outras, uma indiazinha feroz. É descrito também como criança de uma perna só e cabeça enorme.
Boitatá
É provavelmente o personagem mais antigo do Folclore brasileiro, a lenda do boitatá foi criada pelos indíos do nordeste. Os primeiros relatos do boitatá são do ano de 1560. Como o curupira, o boitatá também é defensor das florestas e dos animais selvagens. O boitatá é representado por uma cobra de fogo capaz de perseguir e matar aqueles que fazem mal aos animais e à floresta.
Matintapereira
Segundo a mitologia tupi, é uma pequena coruja que canta à noite para anunciar a morte próxima de uma pessoa. Descrevem-na também como mulher grávida que deixa o feto na rede de quem lhe nega fumo para o cachimbo.
Lobisomem
Numa noite de lua cheia, um homem foi atacado por um lobo porém ao invés de morrer este homem desenvolveu a capacidade de se transformar em Lobisomem (Meio Lobo, meio Homem), nas noites de lua cheia, o Lobisomem só pode ser morto por um tiro de bala de prata. O lobisomem não é parte apenas do folclore brasileiro, está lenda está presente em várias partes do mundo.
Cuca
Velha feia que ameaça crianças desobedientes, em especial as que não querem dormir à noite. Personagem que apresenta influência do mito da bruxa, de origem européia.
Iara
Iara é uma lenda brasileira de origem indigena, segundo esse lenda, Iara era uma excelente guerreira e sempre era elogiada por seu pai, seus irmãos tinham ciúmes e então decidiram matá-la. Ela ficou sabendo do plano e matou seus dois irmãos e fugiu, seu pai a capturou e como castigo a jogou no Rio Solimões, os peixes que ali estavam a salvaram e como era noite de lua cheia Iara se transformou em sereia. Com seu belo canto Iara atrai navegadores até o fundo dos rios de onde eles nunca mais conseguem sair, os que escapam ficam loucos pelos encantos da sereia. E somente um ritual realizado por um pajé pode remover esse encanto. Iara é também conhecida como Mãe-D´agua.
Negrinho do pastoreio
Na tradição gaúcha, uma espécie de anjo bom, ao qual se recorre para achar objetos perdidos ou conseguir graças. É a alma de um negrinho escravo que o dono da estância puniu injustamente, açoitando-o e depois amarrando-o sobre um formigueiro. No dia seguinte seu corpo aparece intacto, como se não tivesse sofrido nenhuma picada, e sua alma passa a vaguear pelos pampas.
Boto
Mito amazônico. À noite aparece como um rapaz bonito, bem-vestido, boêmio e ótimo dançarino. Nos bailes, encanta as moças, leva-as para riachos afluentes do Rio Amazonas e as engravida. Por isso é tido como o pai das crianças de paternidade ignorada. Antes do amanhecer, mergulha no rio e se transforma em boto. Chamado também de boto tucuxi.
Além dessas figuras folcloricas, outros personagens estão presentes no folclore brasileiro: Corpo-seco, Pisadeiro e Mãe-de-ouro.Existem muitas outras lendas folcloricas, porém elas variam de região para região.
Ao aprender a amar, o homem derramará lágrimas não de tristeza, mas de alegria.
Chorará não pelas guerras nem pelas injustiças, mas porque compreendeu que procurou a felicidade em todo o universo e não a encontrou.
Perceberá que Deus a escondeu no único lugar em que ele não pensou em procurá-la: dentro de si mesmo.
(Augusto Cury)